Neste ano, 11 pessoas morreram pela doença em Brasília. Último levantamento da Secretaria de Saúde foi divulgado na quinta-feira (20).

Por g1 DF

O Distrito Federal registrou 67.147 casos prováveis de dengue entre 2 de janeiro e 8 de outubro deste ano. Nesse período, 11 pessoas morreram pela doença em Brasília. Do total, 64.435 registros são de moradores da capital e, o restante, de pessoas de outros estados que foram atendidas no DF.

Dados da Secretaria de Saúde, divulgados na última quinta-feira (20), mostram um aumento de 395,3% no número de infectados, entre moradores do DF, em comparação ao mesmo período de 2021. Entre janeiro e setembro do ano passado, foram 12.882 casos prováveis de dengue no DF.

Os registros também apontam 313 novos casos em relação ao boletim anterior, que trazia dados até 1º de outubro. Nenhuma nova morte foi registrada entre os dois períodos.

Na última quinta-feira, o Ministério da Saúde lançou a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunya. Os casos de dengue subiram 185% neste ano no Brasil, em comparação com o ano passado; os de zika, mais de 92%; e os de chikungunya, quase 87%.

O ministério quer incentivar a população a evitar focos de água parada e manter caixas d’água, poços e cisternas fechados.

Ceilândia é a região com o maior número de doentes, com 10.922 casos prováveis. Em seguida, aparece Samambaia, com 6.097, e Taguatinga, com 4.168 notificações (veja mais abaixo os casos por região).

Dos 11 óbitos registrados este ano, cinco foram de homens e seis, de mulheres. Entre as vítimas, cinco (45,5%) tinham mais de 80 anos.

Onde ocorreram as mortes por dengue no DF

• Sobradinho II: 1 vítima
• Sobradinho: 2 vítimas
• Ceilândia: 3 vítimas
• Lago Norte: 1 vítima
• Samambaia: 2 vítimas
• Planaltina: 2 vítimas

Veja abaixo o número de casos por região do DF

A transmissão da dengue se dá pela picada da fêmea infectada do Aedes aegypti, mosquito que costuma circular em regiões quentes e chuvosas. A água parada, como a que se acumula em pratos de vasos de plantas, calhas e garrafas no quintal, é onde o inseto se reproduz.

• Utilize telas de proteção com buracos de, no máximo, 1,5 milímetros nas janelas da casa;
• Deixe as portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
• Mantenha o terreno de casa sempre limpo e livre de materiais ou entulhos que possam ser criadouros;
• Tampe os tonéis e caixas d’água;
• Mantenha as calhas sempre limpas;
• Deixe garrafas sempre viradas com a boca para baixo;
• Mantenha lixeiras bem tampadas;
• Deixe ralos limpos e com aplicação de tela;
• Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
• Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
• Limpe todos os acessórios de decoração que ficam fora de casa e evite o acúmulo de água em pneus e calhas sujas, por exemplo;
• Deixe portas e janelas fechadas, principalmente nos períodos do nascer e do pôr do sol;
• Coloque repelentes elétricos próximos às janelas – o uso é contraindicado para pessoas alérgicas;
• Velas ou difusores de essência de citronela também podem ser usados;
• Evite produtos de higiene com perfume, pois podem atrair insetos;
• Retire água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa;
• Coloque areia nos vasos de plantas.